Cursinhos causam polêmica por camisas 'intimidatórias' no Enem 2019: veja
Frases como: "Em luto… pela sua derrota", "passo porque sei", "eu posso, eu passo" ou "sua vaga é minha" foram algumas das elencadas pelos candidatos
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A situação não é incomum. Em diversos locais de provas do Brasil, estudantes de colégios e cursinhos preparatórios para o vestibular vestem a camisa — literalmente — na hora das provas.
Nas últimas semanas, o assunto voltou a ser debatido nas redes sociais, após relatos de alguns estudantes, a maioria de escola pública, que acham que há uma tentativa de desestabilizar outros "concorrentes".
A discussão da internet também chegou aos ambientes escolares. A estudante Carolina Sobral, de 18 anos, levou a questão para sala de aula e a outros colegas.
No domingo, ela usou a camisa do cursinho que faz, no Recife, para a prova: "O curso foi muito importante para mim, porque me ajudou num momento muito difícil, de depressão, ansiedade, então quis usar pra me sentir bem", conta.
A pernambucana, entretanto, conta que toda a discussão a levou a refletir sobre a desigualdade de oportunidades na educação brasileira.
Neste ano, cerca de 5 milhões de brasileiros se inscreveram para o Enem, que terá a segunda etapa realizada com provas de ciências da natureza e matemática no próximo domingo (10).
Desses, cerca de 1,1 milhão estudam em escolas públicas e outros 1,9 milhão são ex-alunos da rede pública ou bolsistas integral na rede privada, segundo dados do Inep, que organiza a prova. Ou seja, São 3 milhões de candidatos que não têm, ou tinham, condições de pagar por educação.