Família americana de mórmons sofre emboscada e morre em massacre no México
Três mulheres e seis crianças de uma comunidade mórmon americana instalada no norte do México há mais de um século foram assassinados na segunda-feira (4).
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Três mulheres e seis crianças de uma comunidade mórmon americana instalada no norte do México há mais de um século foram assassinados na segunda-feira (4) por um grupo de homens armados, denunciou um dos líderes da comunidade.
+ Ebserh abre concursos públicos com 2.464 vagas em todo o país
Julián Lebarón, líder mórmon e ativista, afirma que criminosos que agem na região de Rancho de la Mora, na divisa entre os estados de Sonora e Chihuahua, na fronteira com os Estados Unidos, mataram seus familiares.
"Minha prima Rhonita seguia com seu marido para o aeroporto de Phoenix (EUA) quando foi emboscada. Atiraram e queimaram sua caminhonete com ela e seus quatro filhos (...). Foi um massacre", disse Lebarón à Rádio Fórmula.
+ Barco encalhado há mais de 100 anos se move 50 metros nas Cataratas do Niágara
+ Padre Fábio de Melo, Aline Barros, Damares e Fernanda Brum farão show gratuito em João Pessoa
O ativista revelou que seus familiares encontraram a caminhonete calcinada e com os corpos da mulher e das quatro crianças dentro.
Os criminosos sequestraram duas caminhonetes que eram dirigidas por mulheres que transportavam oito ou nove menores de idade, segundo Lebarón.
Algumas horas depois, informou Lebarón com voz agitada ao canal Milenio, os dois veículos foram localizados com as duas mulheres que os conduziam mortas a tiros, assim como dois menores de idade, um menino e uma menina, também falecidos.
+ Jurado do MasterChef descobre que babá de seus filhos integrava quadrilha de roubo e sequestro
+ Na PB: homem tatua rosto do autor do hit ‘Caneta Azul’
Entre cinco e seis crianças conseguiram caminhar até sua casa, uma delas com um ferimento de bala. Durante a noite, a comunidade mórmon, policiais e militares procuravam outra menor de idade que teria se escondido em um bosque.
"Temos alguns militares e alguns (policiais) federais aqui conosco. Estamos na estrada subindo a serra de Sonora a procura das crianças desaparecidas", informou Lebarón.
Perguntado sobre quem poderia ter cometido o crime, Lebarón disse que "aqui é uma zona de guerra" onde "agem os cartéis das drogas e todo tipo de matador".
Segundo a imprensa mexicana, a maioria dos desaparecidos tem dupla nacionalidade, mexicana e americana.
+ André Gomes quebra a perna em jogo no Campeonato Inglês; veja
+ ‘Show dos atrasados do Enem’ não rende e gera memes; candidatos chegam quase 3h antes
Lebarón faz parte de uma comunidade de mórmons que se transferiu para o México no final do século 19, em meio à perseguição nos Estados Unidos por suas tradições, em especial a poligamia.
Com o aumento da violência ligada ao narcotráfico, estas comunidades se viram afetadas e Benjamín Lebarón, irmão de Julián, se tornou um ativista ao criar a organização SOS Chihuahua, que denunciava grupos criminosos.
+ Votação elege João Pessoa como melhor destino turístico entre as capitais do Brasil
+ João Pessoa tem 358 vagas de trabalho nesta semana; confira a lista
Benjamín foi assassinado por homens armados junto com seu cunhado em julho de 2009, após liderar manifestações contra o sequestro de seu irmão de 16 anos. Os mórmons se negaram a pagar o resgate, mas o jovem Lebarón foi liberado mesmo assim.
Os governos de Sonora e Chihuahua disseram que uma investigação foi iniciada, sem dar detalhes.
+ Arlindo Cruz aparece em foto com neto caçula após receber alta
+ Motorista de aplicativo é suspeito de molestar garoto de 14 anos durante corrida
Siga nosso Instagram e Facebook e fique bem informado!
Adicione nosso WhatsApp: (83) 9 9142-9330.