Suzane von Richthofen quer ser pastora ao sair da prisão
Atualmente, ela frequenta a Comunidade Moriá, uma igreja de Taubaté com presença nas penitenciárias de Tremembé
Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais em 2002 com a ajuda do namorado e do cunhado, deixou o presídio de Tremembé em 10 de outubro, por sete dias. A chamada “saidinha” é permitida em alguns feriados do ano.
De acordo com informações da revista Época, ela seguiu para o município de Angatuba, onde vive o seu noivo, Rogério Olberg. Suzane recorreu a um disfarce durante o dia para não ser reconhecida na rua — uma peruca chanel de fios pretos — e usa o segundo nome de batismo: Louise.
O disfarce só desaparece à noite, quando frequenta os cultos da Igreja do Evangelho Quadrangular Central, onde é tratada como celebridade. No dia das mães, Richthofen subiu ao púlpito e falou por aproximadamente 30 minutos sobre arrependimento.
Atualmente, a jovem frequenta a Comunidade Moriá, uma igreja de Taubaté com presença nas penitenciárias de Tremembé. Suzane expressa o desejo de se tornar pastora. Segundo relatos do pastor Euclides Vieira, a presidiária pretende começar a carreira religiosa como missionária.
Na cadeia, Richthofen tem o hábito de ler a Bíblia para decorar passagens sobre arrependimento e perdão. Ela foi condenada a 39 anos de reclusão e ainda não conseguiu autorização para cumprir o restante da pena em liberdade.
Submetida a um teste psíquico, Suzane foi classificada como “vazia, infantilizada, manipuladora, desvalorizadora do ser humano, dissimulada e egocêntrica”.