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Criança é morta a facadas a caminho da escola MG e suspeito diz que obedeceu "entidade"

Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Militar de Minas Gerais, o crime ocorreu por volta das 6h30

Por Redação T5 Publicado em
Crime porta da escola
Foto: Reprodução

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Uma menina de cinco anos foi morta a facadas na manhã desta quarta-feira (30), quando seguia a pé para a escola, junto com a babá e o irmão de 7 anos, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Militar de Minas Gerais, o crime ocorreu por volta das 6h30. A babá das crianças, Brenda Souza de Andrade, 23, relatou que caminhava de mãos dadas com elas, quando a menina perdeu o equilíbrio e caiu.

Ainda segundo relato prestado à PM, ela conta que olhou para trás e percebeu que um homem teria dado uma facada na criança. Por trás delas, ele tentou continuar desferindo golpes, enquanto a babá pediu que o menino de 7 anos corresse e pegou a menina no colo para protegê-la.

A babá contou ainda que, mesmo virando de costas para o autor das facadas, com a criança nos braços, ele continuou atacando, tentando atingir a criança. O boletim da PM diz que a faca usada por ele tinha uma lâmina de 20 centímetros de comprimento.

A menina morreu no local. Segundo a perícia, ela sofreu cinco perfurações na nuca, pescoço, tórax e traqueia.

O homem chegou a fugir por uma rua próxima, mas voltou com a faca minutos depois. Nesse momento, pessoas se aproximaram e tentaram linchá-lo.

O homem foi retirado do local pelos policiais militares e encaminhado a uma unidade de pronto-atendimento. No exame, foram identificadas lesões leves, cortes nas pernas, na mão direita e por dentro da boca. Ele foi levado a uma delegacia em seguida.

Questionado sobre a motivação para o crime, ele disse aos policiais que "surtou" e que "estava fazendo pacto com o diabo". Ele contou também que havia passado a noite fumando crack. A PM diz que ele tem 25 anos.

A menina estudava em uma creche municipal próxima do local do crime. Na rua, há câmeras de vigilância em uma padaria e em uma escola particular que serão analisadas pela polícia.



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