Após cancelamento de voos da Avianca, passagens aéreas nacionais têm aumento de 14%
Alguns destinos que mais tiveram aumento foram Brasília, Petrolina, Aracajú, Maceió e Goiânia
A empresa norte-americana KAYAK realizou um levantamento e constatou que o valor das passagens áreas operadas pela Avianca aumentou 14%, quando são operadas por outras companhias, depois que os primeiros cancelamentos foram anunciados.
Segundo o líder de operações do KAYAK no Brasil, Eduardo Fleury, os voos ficaram mais caros por causa de uma menor oferta. Ele disse também que os volumes de buscas no portal apresentou um aumento de 40% depois do anúncio dos primeiros cancelamentos que seria explicado por uma maior preocupação dos brasileiros no planejamento das viagens.
"É provável que, em um curto prazo, os preços de passagens para rotas em que a Avianca voava e para as quais cancelou voos continuem altos e oscilantes. No médio prazo, se esses preços vão cair ou não, dependerá tanto das estratégias das demais companhias que operam as mesmas rotas como da abertura de novos voos e entrada de novas companhias na malha aérea brasileira. Além disso, os preços de passagens aéreas são determinados por um grande conjunto de fatores, como a distância percorrida pelo voo, a qualidade do serviço da companhia aérea, o setor da aeronave, a classe tarifária (econômica, executiva ou primeira classe), a periodicidade do voo (se é diário, semanal, etc) e a data e hora da viagem", explicou o líder Fleury.
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Dentre os destinos que mais sofreram incremento de preço, aparecem Brasília, em primeiro lugar, com aumento de 70%; Petrolina, em segundo, com passagens 24% mais caras; e Vitória da Conquista, em terceiro, com acréscimo de 17%. Para o líder de operações, a capital era alvo de grande procura por conta de viagens corporativas e, por isso, tinha uma ampla oferta de voos operados pela Avianca. Dessa forma, sofreu um impacto particularmente grande.
"É importante pontuar que os preços das passagens são determinados por vários fatores e os cancelamentos da Avianca podem não ser o único a determinar o aumento de 70% nos preços médios que a capital sofreu", ressaltou.
Alguns destinos que mais tiveram aumento foram Brasília, Petrolina, Vitória da Conquista, Goiânia, Campo Grande, Maringá, Maceió e Aracajú.
A pesquisa foi realizada no dia 2 deste mês embasada nos dados do KAYAK.
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