Justiça permite quebra de sigilo na investigação de Flávio Bolsonaro
A autorização também atinge o ex-assessor Fabrício Queiroz
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu a quebra de sigilo do senador Flávio Bolsonaro e do ex-policial militar Fabrício Queiroz.
O filho de Jair Bolsonaro declarou, neste domingo (12), que é alvo de uma investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e defendeu o arquivamento do caso. De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, ele afirma que errou em "confiar demais" no ex-assessor Fabrício Queiroz.
O MPRJ realizou o pedido que foi autorizado no dia 24 de abril deste ano e foi mantido até este momento.
A partir de agora, a quebra do sigilo bancário foi permitida do período entre 2007 e dezembro de 2018.
Foi autorizado também, pela Justiça, a quebra do sigilo fiscal dos investigados, do período entre 2008 e 2018. A decisão é do juiz Flávio Nicolau, que declarou, através do documento, que o afastamento é "importante para a instrução do procedimento investigatório criminal" que foi instaurado contra os candidatos.
De acordo com Flávio, a apuração do Ministério Público é ilegal e não há outra forma a não ser o encerramento.
Promotores investigam uma movimentação financeira incomum no valor de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz no período em que ele trabalhava no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.
Segundo o senador, a quebra de sigilo bancário e fiscal dele será uma medida para dar “verniz de legalidade”.