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Prefeito de Nova York critica Bolsonaro: "Um ser humano muito perigoso"

Bill de Blasio também pediu ao Museu de História Natural dos EUA que cancele um evento que receberá em maio, cujo homenageado é o presidente do Brasil

Por Redação T5 Publicado em
Bill de blasio
Bill de Blasio, prefeito de Nova York Bill de Blasio, prefeito de Nova York Foto: Stefan Jeremiah/New York Post

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, criticou abertamente o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, chamando-o de um “ser humano perigoso”, em entrevista à rádio WNYC nesta sexta-feira (12).

"Bolsonaro não é perigoso somente por causa de seu racismo e homofobia evidentes. Infelizmente, ele também é a pessoa com maior poder de impacto sobre o que se passará na Amazônia daqui para a frente”, disse ele, considerado integrante da ala de esquerda do Partido Democrata.

De Blasio ainda pediu que o Museu de História Natural dos Estados Unidos, em Nova York, cancelasse um evento que vai receber no dia 14 de maio, em que Bolsonaro será homenageado como “Personalidade do Ano”.

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A cerimônia será promovida pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, e órgão reservou justamente um auditório do Museu para realizar a solenidade. No jantar de gala para mais de mil convidados que acontece todos os anos, duas personalidade, sendo uma americana e outra brasileira, são escolhidas para receberem a homenagem.

O próprio perfil do Museu de História Natural se pronunciou a respeito do evento durante a semana nas redes sociais, exibindo um tom de receio.

"O evento externo e privado, no qual o atual presidente do Brasil será homenageado, foi reservado no Museu antes de o homenageado ser escolhido. Estamos profundamente preocupados e estamos explorando nossas opções", disse no Twitter.

Já neste sábado (13), o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, comentou a declaração de Bill de Blasio, atribuindo a crítica à onda “globalista”.

“O movimento cultural que ocorre no Brasil ocorre da exata mesma e mesma forma no Chile, Inglaterra, França e, claro, nos EUA. Isso visa a construção de um novo mundo suprimindo as culturas locais. Depois falamos que são GLOBALISTAS e ainda há quem queira fazer chacota conosco”, esreveu.

The external, private event at which the current President of Brazil is to be honored was booked at the Museum before the honoree was secured. We are deeply concerned, and we are exploring our options.

— American Museum of Natural History (@AMNH) 12 de abril de 2019

O movimento cultural que ocorre no Brasil ocorre da exata mesma e mesma forma no Chile, Inglaterra, França e, claro, nos EUA. Isso visa a construção de um novo mundo suprimindo as culturas locais. Depois falamos que são GLOBALISTAS e ainda há quem queira fazer chacota conosco. https://t.co/vVzFLLKx9R

— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) 13 de abril de 2019


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