Caso Daniel: Justiça nega mais um pedido de liberdade a Allana Brittes
A jovem é acusada dos crimes de fraude processual, corrupção de menores e coação no curso do inquérito que investiga a morte de Daniel Corrêa
Mais um pedido de liminar para tirar da prisão a adolescente Allana Emilly Brittes foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A filha de Edison Brittes, o Juninho Riqueza, acusado pelo homicídio do jogador Daniel Corrêa em outubro de 2018, está presa preventivamente desde novembro.
Como destaca o UOL, a jovem é acusada dos crimes de fraude processual, corrupção de menores e coação no curso do inquérito que investiga a morte do atleta.
Daniel foi assassinado após participar de uma festa na casa da família Brittes.
A defesa dos Brittes havia pedido uma liminar para tirar Allana da cadeia antes mesmo do julgamento de um habeas corpus, que deve ser julgado pelo tribunal nas próximas semanas. A defesa da família já havia tentado um pedido de habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Paraná, na primeira instância, que foi negado.
A decisão do ministro Sebastião Reis Júnior da última sexta-feira (22), destaca que a concessão de liminar é medida excepcional, "cabível apenas quando a decisão impugnada estiver eivada de ilegalidade flagrante, demonstrada de plano". Segundo o magistrado, a prisão preventiva de Allana Brittes é justificável.
A prisão preventiva de Allana refere que a suspeita fazia contato com as testemunhas para que elas dessem uma versão diferente dos fatos, o que ficou verificado em trocas de mensagens por celular.
O julgamento definitivo do habeas corpus no STJ deverá acontecer quando o Ministério Público Federal der seu parecer.