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Você viu? Correios entram em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira

Entre os motivos de insatisfação dos servidores estão as mudanças no plano de saúde da categoria.

Por Redação T5 Publicado em
Correios greve
A greve dos Correios é por tempo indeterminado. A greve dos Correios é por tempo indeterminado. Foto: Reprodução/Internet

Os sindicatos dos funcionários dos Correios de todo o país anunciaram que, a partir desta segunda-feira (12), a categoria vai entrar em greve nacional por tempo indeterminado.

De acordo com os representantes, a paralisação vai acontecer em função da precarização do serviço por uma intenção de privatização da empresa pelo Governo Federal.

Entre os motivos de insatisfação dos servidores estão as mudanças no plano de saúde (como a exclusão dos pais e a exigência do pagamento de mensalidades), o fechamento de agências e a falta de segurança.

Os sindicalistas afirmam que a greve foi o último recurso a ser utilizado, diante da omissão do governo com a categoria. Apesar da greve, eles reiteram que o serviço de entrega de medicamentos será o único a continuar funcionando durante o tempo.

Nesta sexta-feira (9), a Assessoria de Comunicação dos Correios da Paraíba emitiu uma nota oficial a respeito do indicativo de greve. Confira na íntegra:

"A greve é um direito do trabalhador. No entanto, um movimento dessa natureza, neste momento, serve apenas para agravar ainda mais a situação delicada pela qual passam os Correios e afeta não apenas a empresa, mas também os próprios empregados.

Esclarecemos à sociedade que o plano de saúde, principal pauta da paralisação anunciada para a próxima segunda-feira (12) pelos trabalhadores, foi discutido exaustivamente com as representações dos trabalhadores, tanto no âmbito administrativo quanto em mediação pelo Tribunal Superior do Trabalho e que, após diversas tentativas sem sucesso, a forma de custeio do plano de saúde dos Correios segue, agora, para julgamento pelo TST.

A empresa aguarda uma decisão conclusiva por parte daquele tribunal para tomar as medidas necessárias, mas ressalta que já não consegue sustentar as condições do plano, concedidas no auge do monopólio, quando os Correios tinham capacidade financeira para arcar com esses custos."

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