Prefeitura relaciona redução da violência em Salvador aos novos blocos sem corda
De 2016 para cá, o número caiu de 1.471 para 1.030 nos primeiros dias da festa.
Pelo terceiro ano consecutivo, a prefeitura de Salvador tem registrado diminuição nos atendimentos da área de saúde ligados ao carnaval. De 2016 para cá, o número caiu de 1.471 para 1.030 nos primeiros dias da festa. Segundo a prefeitura, o aumento no número de blocos sem corda é um dos motivos para diminuição de ocorrências, pois evita “maiores atritos com a polícia, cordeiros ou foliões, resultando na diminuição dos casos de agressão física”. Além disso, foram implantados portais de revista nas principais entradas para os circuitos da festa.
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A maioria dos estabelecimentos de saúde da cidade apresentou reduções no quantitativo de atendimentos em relação a 2017. Houve ainda redução nos seguintes tipos de atendimentos: bucomaxilo (30,7%), cirúrgico (15,6%), clínico (13,3%) e ortopédico (11,4%). Não há registro de atendimentos por projetil de arma de fogo, e houve redução do número de agressões físicas em 18,6%.
Entre as medidas para aumentar a segurança está a proibição de comercialização de produtos em vidro em estabelecimentos comerciais localizados nos perímetros dos circuitos oficiais da folia. O comerciante que descumprir pode ter a mercadoria apreendida e ser multado. A ação foi determinada pela prefeitura de Salvador e, desde quinta-feira (8), mais de 700 estabelecimentos já foram notificados sobre a proibição.
Dessa forma, não podem ser vendidas ou distribuídas bebidas em garrafas, copos e recipientes de vidro nas áreas internas e externas dos estabelecimentos comerciais situados na poligonal ou entorno dos locais durante a realização das festas populares, incluindo o carnaval. Segundo a Prefeitura, a ação visa a dar mais segurança à população, já que o vidro pode causar acidentes ou até mesmo ser utilizado como arma branca.
Com informações de Agência Brasil.