Reeducandos do sistema prisional de Alagoas confeccionam máscaras de proteção contra o novo Coronavírus
Segundo a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social, estão sendo produzidas mil máscaras diariamente.
Presos do sistema prisional de Alagoas começaram a confeccionar máscaras usadas na proteção ao novo coronavírus. No total, 14 detentos do presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, trabalham na oficina de corte e costura.
As máscaras estão sendo utilizadas pelos agentes penais e todos os profissionais que trabalham nas unidades prisionais. Porém, há um estudo para levar as máscaras aos profissionais da saúde, uma vez que elas já estão em falta desde o início do ano após a explosão da doença na China.
Com o trabalho na confecção das máscaras, os presos reduzem a pena e a cada três dias trabalhados, é reduzido um de pena.
Segundo a gerente de Educação, Produção e Laborterapia da Seris, policial penal Cinthya Moreno, o trabalho busca, principalmente, resguardar a saúde de servidores e reeducandos.
“A confecção dessas máscaras tem sido fundamental para a manutenção dos serviços ofertados nas unidades prisionais, reforçando a prevenção ao coronavírus. E a Seris tem dado todas as condições necessárias para que eles sigam produzindo não apenas máscaras, mas também lençóis utilizados pelos próprios reeducandos”, explica Moreno.
Já o chefe do Presídio do Agreste, Rodrigo Lima, reforça o alcance do trabalho desenvolvido com a oficina de corte e costura, em cumprimento à Lei de Execução Penal (LEP).
“Eles já vinham trabalhando, com toda a precaução necessária, na produção dos lençóis. Foi quando, em virtude do surgimento dos primeiros casos de coronavírus em Alagoas, resolvemos também prepará-los para a confecção das máscaras, abastecendo, assim, todas as unidades prisionais”, finaliza o policial penal.