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AL possui a maior taxa do Nordeste de violência física contra crianças e adolescentes

No estado no ano de 2017, foram registrados 1.398 casos.

Por Redação T5 Publicado em
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De acordo com dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), ligado ao Ministério da Saúde (MS), Alagoas tem a maior taxa do Nordeste de violência física contra crianças e adolescentes a cada 100 mil habitantes.

No País, o estado ocupa o sétimo lugar do ranking, ficando a taxa de violência física contra essa parte da população alagoana em 41,4%.

Foram 1.398 casos de violência física contra crianças e adolescente em Alagoas, no ano de 2017. Os estados que lideram o ranking são São Paulo (21.639 casos), Minas Gerais (13.325), Rio de Janeiro (7.853), Paraná (7.297) e Rio Grande do Sul (5.254). Respectivamente, esses dados representam 25,3%, 15,6%, 9,2%, 8,5% e 6,1% do total de registros naquele ano.

Porém, a distribuição dos casos por grupo de 100 mil habitantes revela um cenário diferente. Proporcionalmente, em 2017, a violência física foi muito mais comum na região Norte, que possui estados nos três primeiros lugares do ranking nacional: no topo, está Roraima, com 57 registros por 100 mil habitantes, seguido de Acre (50,1) e Tocantins (48,9).

Pelos dados do Sinan, as populações pediátricas em situação de maior risco à violência são os faixas de 10 a 14 anos (com 20.773 ocorrências em 2017) e de 15 aos 19 anos (44.203 notificações no período). Juntas, elas contabilizam 66.976 casos. Em 2009, esses dois segmentos somaram 9.309. Entre 2009 e 2017, o volume de notificações em jovens de 10 a 19 aumentou sete vezes.

Fica evidente que as crianças e adolescentes do sexo feminino são alvos preferenciais, sem grande variação ao longo dos anos.Em 2017, foram 53.101 notificações contra meninas, ou seja, 62,2% mais casos do que os registros em garotos (32.169). Em 2009, as ocorrências envolvendo somente as jovens somaram 8.518 (61%).

Em 2016, esse índice foi de 59% (41.065 ocorrências). Quanto às faixas etárias, o comportamento dos dados é semelhante, com uma tendência de evolução no tempo e a distribuição proporcional por grupos de idade se mantendo em percentuais parecidos.



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