IBGE: Mortes de bebês menores de um ano crescem em AL
As causas dos óbitos não são especificadas, vão desde mortes clínicas a mortes violentas.
De acordo com a Estatística do Registro Civil 2018, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (4), a quantidade de bebês que morreram em Alagoas antes de completar o primeiro ano de vida aumentou.
O levantamento mostra que foram 567 mortes em 2018, o que é 5,9% a mais que as registradas em 2017, quando houve 535 mortes de bebês menores de um ano.
Os dados também revelam um crescimento dos óbitos fetais (antes mesmo do nascimento), passando de 413 em 2017 para 500 no ano seguinte.
Maceió também segue a tendência de crescimento observada no estado. Foram 189 mortes de menores de um ano em 2018, mais que as 170 registradas no ano anterior.
Nascidos vivos em Alagoas
O ano de 2018 também foi de crescimento na quantidade de bebês nascidos vivos em Alagoas. De acordo com o levantamento do IBGE, foram 51.757 nascimentos, 4% a mais que em 2017, quando o estado registrou 49.769 nascidos vivos.
A capital, Maceió, foi a cidade que concentrou o maior número de nascimentos naquele ano, 14.767.
O levantamento mostra ainda a quantidade de nascimentos por regiões metropolitanas. Veja a seguir:
- RM Agreste - 8.357 nascidos vivos
- RM Caetés - 2.694
- RM Maceió - 20.594
- RM Médio Sertão - 2.507
- RM Palmeira dos Índios - 2.294
- RM São Francisco - 2.051
- RM Sertão - 2.711
- RM Vale do Paraíba - 2.170
- RM Zona da Mata - 5.495
Redução de óbitos
Na contramão dos nascimentos e das mortes de bebês, o levantamento aponta uma redução no número de óbitos (sem distinção de idade).
Em 2018, foram registrados 18.500 óbitos, 5,3% a menos que os 19.535 óbitos de 2017, considerando mortes naturais e mortes violentas.