Universidade Federal de Alagoas é fechada em atos contra as reformas do governo federal
O ato teve início no dia de ontem, quando os servidores também estiveram à porta da Universidade Federal de Alagoas
No início desta quarta-feira, 24, servidores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), fecharam o portão do Campus A.C. Simões, em participação da greve nacional de 48h contra as reformas do governo e o desmonte do Estado. A decisão foi tomada após ser aprovada na última assembleia do Sindicato dos trabalhadores da UFAL (Sintufal) - a fim de dialogar com a comunidade universitária, sobre os problemas da Educação.
De acordo com nota divulgada à imprensa, o objetivo dos técnicos é "denunciar as consequências da aprovação da PEC da Reforma da Previdência e dos sucessivos ataques à Educação".
"A ideia é ficar o dia inteiro com os portões fechados para tentar dialogar com a comunidade universitária sobre esse corte nos recursos da Ufal, que já passa de R$ 35 milhões. Estamos preocupados e, por isso, é preciso que todos saibam desse descaso que a Educação vem passando", disse Moysés Ferreira, coordenador regional do Sintufal.
E ele acrescenta que não estão impedindo que as pessoas adentrem na universidade. Mas é solicitado, apenas, que deixem os veículos à porta e se dirijam ao seu determinado setor a pé.
Moysés Ferreira também fez duras críticas à falta de concursos públicos para reposição da carreira dos profissionais. "Estamos aqui para lutar contra o governo Federal, que impede a realização de concursos públicos para reposição da carreira, que é contra a Reforma da Previdência e que diminuiu o salário de servidores públicos federais em até 10%. Sem falar na quebra de estabilidade, que já foi encaminhada ao Congresso Nacional", finalizou.