Eleitores avaliam saúde, desemprego, educação e violência como maiores problemas da PB
Quais os principais problemas da Paraíba aos olhos dos eleitores?
Quais os principais problemas da Paraíba aos olhos dos eleitores?
Os candidatos a governador, senador e deputado fazem uma leitura correta da problemática do Estado e apresentam propostas capazes de enfrenta-los e resolvê-los?
A pesquisa do instituto Ipec, contratada e divulgada pela Rede Paraíba de Televisão, incluiu uma questão para avaliação das áreas onde as pessoas estariam enfrentando problemas de maior ou menor gravidade e traz alguma luz sobre as questões acima.
De forma disparada, 69% dos entrevistados responderam que a saúde é a área que apresenta problemas de maior gravidade. Na sequência, apareceram o desemprego (40%), educação (39%), segurança pública/violência (30%), fome/miséria (16%), corrupção (13%), custo de vida (12%) e drogas (11%).
De cara, dá para perceber que os candidatos acertam na abordagem de alguns temas, especialmente saúde, educação e segurança, mas parecem não entender a profundidade do problema. Tanto que, na maioria das vezes, a abordagem é forte, mas as propostas de solução dos problemas são muito aleatórias, insuficientes para enfrenta-los.
Na verdade, faltam planos consistentes a praticamente todos os candidatos para resolver os problemas da Paraíba. Algumas ideias podem ser consideradas para algumas áreas, com destaques para propostas apresentadas pelo governador João Azevedo (continuidade de programas que estão dando certo), Pedro Cunha Lima (educação) e Veneziano Vital do Rego (projetos vinculados a uma possível gestão Lula), mas inexiste um grande projeto estratégico de desenvolvimento para o Estado.
Noutra direção, interessante observar que a pesquisa acaba revelando que alguns candidatos estão gastando tempo com a abordagem de alguns temas que a população nem considera um problema estadual. É o caso, por exemplo, da falta d’água, que é problema para apenas 3% dos entrevistados. Outros itens são impostos (6%), estradas/rodovias (4%), transporte/mobilidade (7%), funcionalismo público (2), assistência social (1%).
Constata, assim, numa avaliação à primeira vista, que os números do Ipec permitem concluir que a maioria dos candidatos não estudam os problemas do Estado como deveriam nem se preparam direito para a disputa eleitoral.
Por fim, triste é também constatar que o meio ambiente é problema para 3% dos paraibanos.
