Eleições 2024: o abismo entre as oposições na Paraíba
Enquanto em João Pessoa existe um leque de pré-candidatos, Campina Grande ainda não lançou um nome forte para a disputa
Existe um verdadeiro abismo entre o movimento da oposição ao prefeito Cícero Lucena (Progressistas), na capital, e ao prefeito Bruno Cunha Lima (PSD), em Campina Grande. Enquanto em João Pessoa existe um leque de nomes já colocados para enfrentar o atual prefeito no ano que vem, na Rainha da Borborema é o oposto.
A situação de Bruno se assemelha um pouco ao que João Azevêdo (PSB) passou no ano que antecedeu a sua disputa pela reeleição. À época, os governistas mais animados brincavam ao falar em "vitória por W.O.", o que é praticamente impossível em cargos tão disputados. Mas, afinal, quando a oposição em Campina Grande vai lançar um nome forte para a disputa?
O governador João Azevêdo, indagado sobre o assunto, jogou a discussão somente para o ano que vem. "Veremos isso no próximo ano. Nós vamos articular uma chapa. Se vai ser um cantado do PSB ou de um partido aliado saberemos em função de quem estiver melhor para disputar. É assim que se faz política. Você não impõe candidatura. Você tem um conjunto de partidos que formam uma base aliada. Dentro dessa base aliada, nós vamos ver quem melhor está em condições de fazer a disputa. Poderão até surgir novos nomes", afirmou.
Também recentemente o vice-governador, Lucas Ribeiro (Progressistas), admitiu o nome da mãe, a senadora Daniella Ribeiro (PSD), como um dos que deverão ser colocados na mesa para discussão. O fato é que o campo da oposição ficou mais enxuto após a aproximação de Veneziano Vital (MDB) com o prefeito Bruno Cunha Lima. Se a aposta foi em uma fissura entre o prefeito e o deputado federal e ex-prefeito Romero Rodrigues (PSC), é melhor a oposição avançar em outra aposta, já que as últimas movimentações em Campina Grande apontam para um entendimento entre eles.
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